About Sousa Chantre:
Sousa Chantre nasceu em 1957, em Valbom - Gondomar, muito cedo se dedicou às Artes | pintura / gráficas.
Cursou na Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis (Porto), onde realizou o curso de Artes Gráficas.
Tendo paralelamente actividade profissional como design gráfico.
Iniciou mais tarde a realização das suas primeiras obras de pintura com preferência nas aguarelas, técnica que mais
o sensibilizou, devido à sua beleza e transparência de cor.
Tendo algumas críticas notáveis, nomeadamente na sua primeira exposição na Galeria Capitel (Leiria) - 1982.
Desde aí tem estado ligado sempre às artes plásticas com algumas participações colectivas.
Está representado no Museu Maria da Fontinha (Viseu), tendo participado nesta festa de inauguração desse mesmo Museu,
Juntamente com artistas plásticos nacionais e estrangeiros e com a presença do então Presidente da República, Exmo. Sr. General
Ramalho Eanes e do Exmo. Sr. Governador Civil do Brasil.
Galeria da Agro Indústria (Gondomar) - 1982
Galeria Capitel (Leiria) - 1982.
Galeria da Agro Indústria (Gondomar) - 1983
Participou na colectiva - Loios Galeria (Porto) - 1991.
Galeria de arte Davinci (Porto) - 1992
Auditório de Gondomar - 1993
Primeira exposição individual na Livraria Lello (Porto) - 1997,
onde tem estado com representação permanente.
Espaço de arte Stand Citröen (Porto) - 1998
Galeria Cores Livres (Porto) - 2007
Criticas:
Sabendo-se como se sabe, que não são as Universidades que geram talentos
seja em que matéria for, muito menos se poderá esperar que gerem Artistas.
Tudo o que lhes compete e delas se pode esperar é a formação, de cultura
para o exercício de uma profissão, a abertura intelectual propícia a uma
sempre necessária ginástica mental. Mas são as forças anímicas e as energias
espirituais que colaboram com a vocação dos artistas. .
Assim acontece que em qualquer profissão, com o decorrer do tempo, é
possível a revelação dum apelo para a pintura. E muito mais se essa profissão
pertencer, como ofício, ligada às Artes Gráficas. E foi daqui que partiu SOUSA
CHANTRE, ao tornar-se pintor, que domina a Aguarela com perícia invulgar e o
Óleo sobre tela com domínio e pendor dinâmico em perspectivas e cores,
respeitando os valores da independência individual sobre opção temática e
estilística. É também um realista que alcança tornar mais belas as coisas,
carregando-as de beleza visivelmente subjectivista, sobretudo no casaria de
feição urbana ou rural, aos quais o tempo roubou as qualidades epocais ou a
definição arquitectural, sabe aproveitar os tons ôcres em todas as tonalidades
que realçam os efeitos da luz própria e que determinam a temporalidade das
coisas decadentes. .
Parece-nos que é nas aguarelas que SOUSA CHANTRE se apresenta como
perfeccionista mediante a transparência atmosférica e a poesia lírica das
paisagens, suas nuances de manchas reflectidas entre o céu e a água, sua
elegância perspectivante, seu todo de grande beleza visual. Limpidez e
perfeição, luz e verdade. são os predicados destas aguarelas que saem,
efectivamente, das mãos de um seguro pintor que sabe estar à vontade
dentro do ofício. .
A sua pintura é daquelas que se delicía na emoção de fazer esquecer as
fealdades do mundo circundante e nos leva para o conforto psíquico dos
estados de alma felizes, contra a violência das sociedades actuais, de
massificação e das técnicas mecanicistas que nos obrigam a evocar a frase
escrita por Fernando Namora: "A Técnica cria o vazio e seca as almas". SOUSA
CHANTRE, é um plastífice apaixonado também pela beleza do mundo e
sobretudo, da sua cidade natal e dos seus figurativos, imagens nimbados de
sonhos e muita apetência romântica dentro de um realismo saudável, isento
de conteúdo difícil de interpretar. A beleza é sempre beleza, deturpá-Ia com
fantasias abstractas nem sempre é de bom gosto. .
Surge, assim, no circulo das artes, um autor com obra genuína e sentida,
disposto a levar a sua vocação de vencida, dentro dos parâmetros da Pintura
nua e crua do concreto absoluto. .
Anabel Paúl / 97
"A través de sus pinceladas" Sousa Chantre Chantre
Ni siquiera se inmutó, siguió pintando con paciencia y tranquilidad a pesar del estruendo fuera de su casa. No miró ni por la ventana, se limitó a seguir ensimismado en su arte. Los colores, los tonos, los matices cambiaban en los cielos de aquel artista que pasaba sus horas mirando sus telas, haciendo mezclas en su paleta y limpiando sus pinceles. Se percató de una tormenta pero siguió entretenido con su arte, no les inquietaba nada más que seguir, aprender nuevas técnicas, repasar las ideas de otros artistas que le ayudasen a completar su proyecto.
Rosáceos en la playa, barcos anclados en puerto o qu